Quando se trata de trabalhos industriais em alturas elevadas, a segurança dos trabalhadores é primordial. A implementação de equipamentos apropriados e a adoção de práticas de segurança eficazes são essenciais para prevenir acidentes e garantir um ambiente de trabalho seguro. Neste artigo, discutiremos os principais equipamentos de segurança para acesso em altura em áreas industriais.
A proteção de máquinas e equipamentos é um elemento crucial para garantir a segurança no ambiente de trabalho. É um requisito essencial em diversas indústrias para evitar acidentes, lesões e danos materiais. Neste artigo, discutiremos a importância da proteção de máquinas e equipamentos, os principais tipos de dispositivos de segurança e como implementá-los de maneira eficaz.
A proteção de máquinas e equipamentos, conforme estipulado na Norma Regulamentadora NR-12, é um elemento crucial para garantir a segurança no ambiente de trabalho. A NR-12, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), estabelece diretrizes essenciais para a prevenção de acidentes, lesões e danos materiais relacionados ao uso de máquinas industriais. Neste artigo, discutiremos a importância da conformidade com a NR-12, os principais tipos de dispositivos de segurança e como implementá-los de maneira eficaz, de acordo com os requisitos da norma.
A NR-12 foi desenvolvida para garantir que os trabalhadores tenham um ambiente de trabalho seguro, estabelecendo diretrizes rígidas para a proteção de máquinas e equipamentos industriais. Ela visa reduzir os riscos de acidentes graves e, ao mesmo tempo, assegurar a conformidade legal das empresas. A não observância da NR-12 pode resultar em penalidades financeiras significativas, além de comprometer a integridade dos trabalhadores.
Por que a Proteção de Máquinas é Importante?
A falta de proteção adequada em máquinas e equipamentos pode levar a acidentes graves. Isso não apenas coloca em risco a saúde dos trabalhadores, mas também pode resultar em perdas financeiras significativas para as empresas. A proteção adequada minimiza esses riscos, contribuindo para um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.
Tipos de Dispositivos de Proteção de Máquinas e Equipamentos
Guardas de Segurança: São barreiras físicas que impedem o acesso às partes perigosas das máquinas, evitando o contato direto com áreas de corte, esmagamento ou movimento rápido.
Sensores de Segurança: Dispositivos eletrônicos que detectam movimentos ou proximidade e interrompem o funcionamento da máquina quando uma pessoa ou objeto se aproxima demais.
Dispositivos de Parada de Emergência: Botões de parada de emergência que permitem que os operadores desliguem imediatamente a máquina em caso de perigo.
Treinamento de Operadores: A formação adequada dos operadores é fundamental para garantir que eles entendam os riscos e saibam como usar os equipamentos com segurança.
Implementação Eficaz da Proteção de Máquinas e Equipamentos
Avaliação de Riscos: Identificar os riscos específicos associados a cada máquina ou equipamento é o primeiro passo. Isso ajuda a determinar quais dispositivos de segurança são necessários.
Escolha Adequada: Selecionar dispositivos de proteção que sejam apropriados para o tipo de máquina e os riscos envolvidos.
Manutenção Regular: Os dispositivos de segurança devem ser inspecionados e mantidos regularmente para garantir que funcionem corretamente.
Atualização Tecnológica: Acompanhar as inovações em dispositivos de segurança é essencial para manter a proteção eficaz ao longo do tempo.
A proteção de máquinas e equipamentos não é apenas uma obrigação legal, mas também uma responsabilidade moral para as empresas. Investir em dispositivos de segurança adequados e na formação dos operadores não só protege vidas, mas também contribui para a eficiência e a produtividade no local de trabalho. Mantenha sua equipe segura e sua produção em andamento com medidas de proteção sólidas e bem planejadas.
Laudos de NR-12
O Que é um Laudo de NR-12?
Um laudo de NR-12 é um documento técnico elaborado por um profissional qualificado, que atesta a conformidade de uma máquina ou equipamento com os requisitos estabelecidos pela NR-12. Esse laudo é importante para garantir a segurança dos trabalhadores e evitar acidentes de trabalho, além de ser uma exigência legal para muitas empresas.
Etapas de Elaboração do Laudo de NR-12
Avaliação Inicial: Identificação das Máquinas, listagem e identificação de todas as máquinas e equipamentos presentes na empresa.
Coleta de Dados: Obtenção de informações detalhadas sobre cada máquina, incluindo manuais, especificações técnicas, e histórico de manutenção.
Inspeção Técnica: Verificação In Loco, Inspeção física das máquinas para identificar possíveis riscos e verificar as condições de segurança.
Avaliação de Riscos: Análise dos riscos associados ao uso das máquinas, considerando aspectos como zonas de perigo, movimentação de partes móveis, e exposição a substâncias nocivas.
Análise de Conformidade: Comparação com a NR-12, Verificar se as máquinas atendem aos requisitos estabelecidos pela NR-12, como proteções físicas, sistemas de segurança, dispositivos de emergência, sinalização adequada, e treinamentos obrigatórios.
Identificação de Não Conformidades: Registro de todas as não conformidades encontradas durante a inspeção.
Recomendações de Adequação: Medidas Corretivas, Propostas de ações corretivas para eliminar ou mitigar os riscos identificados, como instalação de proteções adicionais, implementação de sistemas de parada de emergência, e realização de treinamentos.
Prazos e Responsabilidades: Definição de prazos para implementação das medidas corretivas e designação de responsáveis pela execução.
Elaboração do Laudo: Documentação Completa – Redação do laudo com todos os dados coletados, análise de conformidade, não conformidades identificadas, e recomendações de adequação.
Assinatura e Validação: O laudo deve ser assinado pelo profissional responsável, geralmente um engenheiro de segurança do trabalho, e, em alguns casos, deve ser validado por órgãos competentes.
Se você trabalha em altura, seja em uma construção, na montagem de andaime, em uma plataforma de petróleo, em uma torre de transmissão ou em qualquer outra atividade que exija que você esteja a uma certa altura maior ou igual a dois metros do chão, conforme NR-35, é extremamente importante que você utilize um cinto de segurança apropriado.
O cinto de segurança é um equipamento de proteção individual (EPI) que pode salvar sua vida em caso de queda.
Para que serve o cinto de segurança em trabalho em altura?
O cinto de segurança é um EPI que tem como objetivo principal evitar ou reduzir as consequências de uma queda, por exemplo. Em caso de queda, o cinto de segurança irá segurá-lo e impedir que você caia no chão.
Ele é essencial para garantir a segurança dos trabalhadores em atividades que envolvam riscos de queda.
Onde utilizar o cinto de segurança em trabalho em altura?
O cinto de segurança deve ser utilizado sempre que houver riscos de queda. Como em trabalhos em plataformas elevadas, andaimes, escadas, telhados, entre outros locais que exigem que o trabalhador esteja acima de dois metros de altura do chão ou em caso de risco de queda.
Como utilizar o cinto de segurança corretamente em trabalho em altura?
Para que o cinto de segurança cumpra sua função de proteger o trabalhador em caso de queda, é essencial que ele seja utilizado corretamente.
Confira abaixo as principais recomendações para utilizar o cinto de segurança em trabalho em altura:
Verifique o estado do equipamento: antes de utilizar o cinto de segurança, verifique se ele está em boas condições, sem rasgos, desgastes ou deformações.
O equipamento deve estar dentro da validade e ser inspecionado regularmente por um profissional capacitado.
Escolha o modelo adequado: existem diversos modelos de cinto de segurança, cada um adequado para uma determinada atividade.
É essencial escolher o modelo correto para o trabalho em questão.
Ajuste corretamente o cinto de segurança: o cinto de segurança deve estar ajustado ao corpo do trabalhador de forma que fique firme, mas sem apertar demais. É importante que o trabalhador saiba como ajustar corretamente o equipamento.
Utilize os dispositivos de segurança: o cinto de segurança deve estar equipado com dispositivos de segurança, como mosquetões, talabartes, trava-quedas, entre outros. É importante saber como utilizar cada um deles para garantir a segurança do trabalhador.
Mantenha-se sempre conectado: durante a atividade em altura, o trabalhador deve permanecer sempre conectado ao sistema de segurança. Isso significa que ele deve estar preso ao cinto de segurança durante toda a atividade, mesmo durante as pausas.
Tipos de cinto de segurança em trabalho em altura
Para garantir a segurança do trabalhador em atividades que envolvem riscos de queda, é essencial utilizar um cinto de segurança adequado.
Existem diversos tipos de cinto de segurança em trabalho em altura, cada um com características específicas para determinadas atividades.
Confira abaixo os principais tipos de cinto de segurança em trabalho em altura:
Tipo Paraquedista
Cinto tipo paraquedista: este tipo de cinto é o mais comum em trabalho em altura.
Ele é adequado para atividades em que o trabalhador precisa ficar suspenso por longos períodos, como em trabalhos de pintura em altura.
O cinto paraquedista possui uma faixa abdominal e uma faixa torácica, que são unidas por um ponto dorsal.
Ele permite a distribuição do peso do trabalhador de forma uniforme, reduzindo a fadiga e aumentando o conforto.
Tipo Abdominal
Cinto tipo abdominal: este tipo de cinto é mais indicado para trabalhos em que o trabalhador precisa ficar apoiado em uma plataforma ou andaime. Ele é mais leve e confortável do que o cinto paraquedista, mas oferece menos proteção em caso de queda. O cinto abdominal é composto apenas por uma faixa que circunda a cintura do trabalhador.
Cinto de segurança com descensor
Cinto de segurança com descensor: este tipo de cinto é utilizado em atividades em que o trabalhador precisa descer ou subir em locais de difícil acesso, como em cavernas ou poços. O cinto de segurança com descensor é equipado com um dispositivo que permite a descida controlada do trabalhador, evitando quedas e acidentes.
Cinto de segurança com trava-quedas
Cinto de segurança com trava-quedas: este tipo de cinto é utilizado em atividades em que o trabalhador precisa se deslocar horizontalmente em uma estrutura, como em torres de transmissão. O cinto de segurança com trava-quedas é equipado com um dispositivo que trava automaticamente em caso de queda, evitando que o trabalhador caia.
Cinto de segurança para escalada
Cinto de segurança para escalada: este tipo de cinto é utilizado em atividades de escalada em rochas, montanhas e outras superfícies íngremes. Ele é mais leve e flexível do que os outros tipos de cinto de segurança, permitindo maior liberdade de movimento. O cinto de segurança para escalada é equipado com diversos pontos de ancoragem, que permitem ao trabalhador se prender em diferentes pontos da superfície.
Check list para o Cinto de segurança
O cinto é um EPI importantíssimo, no entanto, é importante que o cinto seja utilizado corretamente e esteja em bom estado, para que cumpra a sua função de proteção. Para isso, recomenda-se a realização de um check list antes de utilizar o cinto de segurança.
Esse check list deve incluir os seguintes itens:
Verificação visual: o usuário deve examinar visualmente o cinto de segurança para identificar possíveis danos, como rasgos, cortes ou deformações. Antes de qualquer atividade em altura, é crucial realizar uma inspeção visual completa do cinto de segurança. Procure por desgaste, rasgos, costuras soltas ou qualquer sinal de danos. Qualquer falha deve ser imediatamente corrigida ou substituída.
Fivela: a fivela do cinto deve ser testada para garantir que esteja travando corretamente. As fivelas e conexões do cinto de segurança são as partes que mantêm o trabalhador conectado. Certifique-se de que todas as fivelas estejam em perfeito estado de funcionamento e que os encaixes estejam bem presos. Teste a abertura e o fechamento das fivelas para garantir que elas funcionem corretamente.
Regulagem: o cinto deve ser ajustado ao corpo do usuário de forma apropriada, garantindo que esteja justo, mas não apertado demais. Um cinto de segurança só será eficaz se estiver corretamente ajustado ao corpo do trabalhador. Verifique se as alças do ombro, pernas e cintura estão ajustadas para fornecer o máximo de suporte e conforto. Um ajuste inadequado pode comprometer a segurança.
Conexões: as conexões do cinto, como as presilhas e ganchos, devem ser verificadas para garantir que estejam firmes e seguras.
Ancoragem: é importante verificar a ancoragem do cinto, ou seja, o ponto de fixação do cinto na estrutura ou equipamento de trabalho em altura.
Inspeção dos Absorvedores de Energia: Alguns cintos de segurança possuem absorvedores de energia incorporados. Esses componentes são projetados para absorver choques em caso de queda. Certifique-se de que eles estejam em boas condições e que não tenham sido ativados em quedas anteriores.
Etiquetas e prazo de validade: é importante verificar se as etiquetas do cinto estão legíveis e se a data de validade do equipamento não está expirada.
Conclusão
Em resumo, o cinto de segurança é um equipamento essencial para garantir a segurança do trabalhador em atividades que envolvem riscos de queda.
É importante escolher o modelo adequado para a atividade em questão, ajustar corretamente o equipamento ao corpo do trabalhador e utilizar os dispositivos de segurança de forma correta.
Lembre-se sempre de inspecionar o equipamento regularmente e mantê-lo em boas condições para garantir a eficácia do equipamento de proteção individual.
A NR-35 é uma Norma Regulamentadora emitida pelo MTE que estabelece os requisitos mínimos para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que realizam atividades em altura.
O objetivo principal da NR-35 é prevenir acidentes e garantir que as empresas e trabalhadores estejam em conformidade com as normas de segurança.
A montagem de andaimes é uma das atividades que requerem o cumprimento da NR-35, uma vez que se trata de uma atividade realizada em altura. A NR-35 estabelece que todas as atividades realizadas em altura devem ser planejadas, organizadas e executadas por profissionais capacitados e treinados para esse fim.
Para a montagem de andaimes, é necessário seguir os procedimentos de segurança e utilizar os equipamentos adequados.
Entre as medidas de segurança previstas na NR-35 para a montagem de andaimes estão o uso de cintos de segurança, o isolamento da área de trabalho, a utilização de escadas e plataformas de trabalho, e a avaliação dos riscos antes da execução da atividade.
Além disso, a NR-35 estabelece a necessidade de um Plano de Emergência para as atividades em altura. Esse plano deve ser elaborado antes do início das atividades e deve prever os procedimentos a serem adotados em caso de acidente.
Portanto, é fundamental que as empresas que realizam atividades em altura, como a montagem de andaimes, estejam em conformidade com a NR-35 e cumpram todas as medidas de segurança estabelecidas para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores envolvidos nessa atividade.
Outras normas e a montagem de andaime
A NR-18 é uma Norma Regulamentadora emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece as diretrizes para a segurança na construção civil. A NR-18 possui uma seção específica que trata da montagem e desmontagem de andaimes.
A montagem de andaimes é uma atividade que apresenta diversos riscos para os trabalhadores, como quedas, deslizamentos, colisões e esmagamentos.
Entre as medidas de segurança previstas na NR-18 para a montagem de andaimes estão:
A utilização de andaimes que atendam às normas técnicas e que sejam adequados às atividades que serão realizadas;
A instalação do andaime em terreno firme e nivelado;
A utilização de equipamentos de proteção individual, como capacetes, cintos de segurança, calçados de segurança, entre outros;
A delimitação da área de trabalho com sinalização adequada;
A realização de inspeções diárias no andaime antes do início das atividades;
A garantia de que a montagem e desmontagem do andaime sejam realizadas por profissionais capacitados e treinados;
A avaliação dos riscos antes da execução da atividade.
A NR-18 também prevê que a montagem e desmontagem de andaimes devem ser realizadas de forma progressiva, por módulos ou por partes, sempre observando as condições de segurança.
Além disso, o uso de andaimes suspensos deve seguir os requisitos da NR-35.
Portanto, é fundamental que as empresas que realizam a montagem de andaimes estejam em conformidade com a NR-18 e cumpram todas as medidas de segurança estabelecidas para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores envolvidos nessa atividade.
Para a NR-35, Fator de queda é a razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento que irá detê-lo.
A Norma Regulamentadora NR-35 estabelece as diretrizes de segurança para trabalhos em altura. Uma das principais medidas de segurança previstas na NR-35 é o uso do sistema de proteção contra quedas, que consiste em um conjunto de equipamentos que impede que o trabalhador caia e sofra lesões mais graves, por exemplo.
Sistema de proteção contra quedas
Sistemas de proteção contra quedas são conjuntos de equipamentos que visam evitar ou minimizar os danos causados por quedas em trabalhos em altura. Esses sistemas podem ser utilizados em diversas atividades, como construção civil, manutenção industrial, predial, telecomunicações, entre outras.
Dessa forma, os sistemas de proteção contra quedas têm como objetivo principal proteger os trabalhadores que realizam atividades em locais elevados, evitando quedas e minimizando as consequências caso ocorram. Eles podem ser compostos por diversos equipamentos, tais como:
Cinto de segurança: é um equipamento de proteção individual (EPI) que se ajusta ao corpo do trabalhador e é utilizado para fixá-lo ao sistema de ancoragem. É o equipamento mais comum e fundamental para a segurança em altura.
Talabarte: é um componente que conecta o cinto de segurança à linha de vida ou ao ponto de ancoragem. É responsável por absorver a energia gerada em caso de queda.
Linha de vida: é uma corda ou cabo de aço fixado a uma estrutura segura, que permite ao trabalhador deslocar-se horizontalmente no local de trabalho, sempre conectado ao sistema de proteção contra quedas.
Redes de segurança: são telas ou redes que são instaladas abaixo do local de trabalho, com o objetivo de amortecer a queda e evitar lesões graves.
Sistema de ancoragem: são pontos fixos e seguros onde o trabalhador pode conectar o cinto de segurança e o talabarte.
Ponto de ancoragem
Antes de seguirmos para o fator de queda, vamos falar sobre ponto de ancoragem, pois é importante esse entendimento para entendimento dos cálculos de fator de queda.
O ponto de ancoragem é um elemento estrutural ou dispositivo que serve como ponto de fixação para um sistema de proteção contra quedas. É a partir desse ponto que os equipamentos de proteção são conectados, garantindo que o trabalhador esteja seguro em caso de queda.
Portanto devem ser resistente o suficiente para suportar a carga gerada pela queda, além de estar bem fixado e protegido contra danos e desgaste.
Ele deve ser escolhido com cuidado, levando em conta as características da estrutura ou equipamento a ser utilizado, a carga máxima a ser suportada, a posição e a movimentação do trabalhador, entre outros fatores.
O ponto de ancoragem pode ser fixo ou móvel, dependendo das necessidades da atividade. Os pontos de ancoragem fixos são geralmente estruturas permanentes, como colunas, vigas, lajes, entre outros elementos da construção.
Já os pontos de ancoragem móveis podem ser dispositivos específicos, como âncoras móveis ou linhas de vida horizontais, que são instalados e removidos de acordo com a necessidade da atividade.
O ponto de ancoragem precisa de inspeção regularmente para garantir a sua integridade e segurança, e que ele seja instalado e utilizado de acordo com as normas e procedimentos de segurança aplicáveis.
É importante destacar que os sistemas de proteção contra quedas devem ser instalados e utilizados de acordo com as normas técnicas e regulamentadoras de segurança do trabalho, para garantir a sua eficácia e a proteção dos trabalhadores.
Agora sim o fator de queda
Um dos parâmetros importantes a ser considerado no uso do sistema de proteção contra quedas é o fator de queda. O fator de queda é definido como a relação entre a altura de queda e o comprimento do sistema de absorção de energia. Em outras palavras, é a relação entre a distância que o trabalhador pode cair antes do sistema de proteção começar a agir e a distância total que o sistema pode absorver a energia da queda.
O fator de queda é importante porque quanto maior ele for, maior será a força de impacto que o sistema de proteção contra quedas terá que suportar. Se a força de impacto for muito grande, o sistema pode não ser capaz de absorver toda a energia da queda, o que pode resultar em lesões graves.
Para calcular o fator de queda, é necessário conhecer a altura de queda e o comprimento do sistema de absorção de energia. A altura de queda é facilmente determinada pela medida da distância entre o ponto de ancoragem do sistema de proteção contra quedas e o ponto mais baixo onde o trabalhador pode cair. Já o comprimento do sistema de absorção de energia varia de acordo com o tipo de sistema utilizado. Por exemplo, em um sistema de absorção de energia por distensão de corda, o comprimento é igual ao comprimento da corda esticada.
O fator de queda é encontrado dividindo o deslocamento em queda pelo comprimento do talabarte utilizado. O máximo permitido é um fator de queda de 2.
Exemplificando o fator de queda
Por exemplo, se um trabalhador usa um talabarte de 1,5 metros ancorado no mesmo nível da argola do cinto, e ocorre uma queda, o deslocamento dele seria de 1,5 metros. Nesse caso, o fator de queda seria 1, o que está dentro dos limites da norma.
No entanto, é recomendável que o fator de queda seja menor que 1 para garantir ainda mais segurança. Por exemplo, se o trabalhador desloca em queda 1 metro, o fator de queda seria 1/1,5 = 0,67 (arredondado). Para manter o fator de queda abaixo de 1, é necessário ancorar o talabarte acima da linha da cabeça do trabalhador.
Quanto menor o fator de queda, maior será a segurança do trabalhador em altura. Se o talabarte tem um comprimento máximo de 1,5 metros, é importante ancorá-lo acima da cabeça do trabalhador para manter o fator de queda abaixo de 1. Caso contrário, se estiver abaixo do corpo do utilizador, o fator de queda será de 2, o que aumenta o risco de acidentes.
O fator massa (peso) na queda
Além do fator de queda, é importante considerar também a massa do corpo em queda livre. Isso porque a força de impacto é diretamente proporcional à massa do corpo e inversamente proporcional ao tempo de contato do corpo com o sistema de proteção contra quedas. Ou seja, quanto maior a massa do corpo, maior será a força de impacto, o que pode comprometer a eficácia do sistema de proteção.
Para calcular o deslocamento de um corpo em queda livre, é necessário utilizar a fórmula:
d = (g * t²) / 2
Onde “d” é o deslocamento, “g” é a aceleração da gravidade (que é igual a aproximadamente 9,8 m/s²) e “t” é o tempo de queda. Note que a massa do corpo não é diretamente considerada nessa fórmula.
Em resumo, o fator de queda é um parâmetro importante a ser considerado no uso do sistema de proteção contra quedas em trabalhos em altura. Além disso, é importante levar em conta também a massa do corpo em queda livre ao calcular a força de impacto que o sistema de proteção terá que suportar.
E a queda livre?
Quando um corpo cai livremente, ele ganha energia cinética à medida que sua velocidade aumenta. A energia cinética é a energia associada ao movimento e é dada pela fórmula K = (1/2)mv², onde m é a massa do objeto e v é sua velocidade. À medida que um objeto cai, sua velocidade aumenta devido à aceleração da gravidade, que é de aproximadamente 9,8 metros por segundo ao quadrado na superfície da Terra.
Vamos considerar o exemplo de uma pessoa de 100 kg em queda livre, presa a um cinto de segurança. Suponha que ela esteja em queda livre por uma altura de 1,5 metros antes de ser segurada pelo talabarte do cinto de segurança. Para calcular a energia cinética que ela adquiriu, podemos usar a fórmula K = (1/2)mv².
Exemplificando o cálculo em queda livre
A massa da pessoa é de 100 kg e a gravidade é de 9,8 m/s². A altura da queda livre é de 1,5 m. Usando a equação da energia potencial gravitacional, P.E. = mgh, podemos calcular que a energia potencial gravitacional no topo da queda é:
P.E. = (100 kg) x (9,8 m/s²) x (1,5 m) = 1470 J
Quando a pessoa atinge o fundo da queda livre, toda essa energia potencial se transforma em energia cinética. Assim, a energia cinética adquirida pela pessoa pode ser calculada como:
K = P.E. = 1470 J
Para a NR-35:
a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda; (NR)
NR 35.5.11
Além disso, para determinar a força de impacto que a pessoa sente quando é segurada pelo talabarte do cinto de segurança, é necessário considerar a desaceleração que ocorre durante o processo de frenagem. Ao passo que, a força de impacto é diretamente proporcional à taxa de desaceleração e à massa da pessoa. Ou seja, se a desaceleração for muito alta, a força de impacto será maior e poderá ser perigosa para a pessoa.
Portanto, a quantidade de força de impacto que a pessoa experimentará quando o talabarte agir para segurá-la dependerá do tipo de talabarte usado e da taxa de desaceleração que ele proporciona. A resistência do talabarte deve-se adequar à massa da pessoa e ao tipo de atividade realizada. Em geral, os cintos de segurança são projetados para reduzir a força de impacto que a pessoa experimenta em um acidente, minimizando os riscos de lesões.
A NR-5 vem trazendo para 2023 uma enorme conquista principalmente para as mulheres. A CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, passa a se chamar: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio. O objetivo é criar uma cultura de equidade e sem violência no ambiente de trabalho.
Entre as ações que as empresas deverão promover, está as ações anuais para combater o assédio e a violência no ambiente de trabalho. Realizar ações educativas em todas as esferas hierárquicas da empresa, abordando o tema: assédio.
Para se ter uma ideia, somente em 2021 foram ajuizados 52 mil casos de assédio no ambiente de trabalho, sendo que 3 mil desses casos se caracterizaram como assédio sexual. (TST)
CIPAA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio
Com essa alteração, a NR 05, a partir de 21 de março de 2023, modifica as diretrizes da CIPA, tornando obrigatório que as empresas adotem medidas relacionadas ao assédio moral e sexual nos ambientes de trabalho. Isso inclui a realização de campanhas ou ações para conscientizar todos os colaboradores sobre a importância de eliminar a cultura do assédio no ambiente de trabalho e na sociedade como um todo.
Qual objetivo da CIPA?
A CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, é uma comissão formada por representantes dos empregados e empregadores em ambientes de trabalho. Seu principal objetivo é promover a segurança e saúde dos trabalhadores dentro da empresa. Isso é alcançado através da identificação de riscos, sugestão de medidas preventivas, investigação de acidentes e doenças ocupacionais, além da promoção de treinamentos e conscientização sobre segurança no trabalho. A CIPA busca criar um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, reduzindo acidentes e melhorando a qualidade de vida dos colaboradores.
Outros nomes da CIPA
O que é CIPAA? A Lei nº 14.457/2022 que criou o Programa Emprega + Mulheres, alterou o nome da CIPA para Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio, dessa forma a sigla ganha um novo significado;
O que é CIPAMIN? CIPAMIN é o termo utilizado para designar Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração;
O que é CIPATR? CIPATR é o termo utilizado para designar Comissão Interna de Prevenção a Acidentes do Trabalho Rural.
A SIPAT, que significa Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, é um evento muito importante nas empresas. Ela é implantada dentro das próprias empresas e tem como objetivo principal garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores. Vamos explicar melhor como funciona.
O que é a SIPAT?
A SIPAT é uma semana especial, geralmente realizada uma vez por ano, em que a empresa se dedica a promover a segurança no ambiente de trabalho. O seu nome já diz tudo: é uma semana para prevenir acidentes e proteger a saúde dos funcionários.
Onde é implantada?
A SIPAT é implantada dentro da empresa, ou seja, acontece no próprio local de trabalho. Pode ser em escritórios, fábricas, lojas, hospitais, ou qualquer outro lugar onde as pessoas trabalhem. É uma oportunidade para todos os funcionários participarem ativamente na busca por um ambiente de trabalho mais seguro.
Qual é a obrigatoriedade da SIPAT?
A SIPAT é obrigatória por lei conforme item 5.3.1 da NR 05 que diz sobre as atribuições da CIPA: “Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT, conforme programação definida pela CIPA”. As empresas têm a responsabilidade de garantir a segurança de seus trabalhadores, e a SIPAT é uma das maneiras de cumprir essa responsabilidade. Além disso, muitas empresas adotam a SIPAT como uma prática padrão, mesmo sem ser uma obrigação legal.
Para que serve a SIPAT?
A SIPAT tem várias finalidades importantes:
Prevenção de acidentes: A principal função da SIPAT é evitar que acidentes aconteçam no ambiente de trabalho. Isso inclui acidentes pequenos, como escorregões, e acidentes graves, como quedas ou ferimentos.
Promoção da saúde: Além de prevenir acidentes, a SIPAT também promove a saúde dos funcionários. Pode envolver atividades relacionadas à saúde mental, como palestras sobre estresse, e física, como ginástica laboral.
Conscientização: A SIPAT ajuda os trabalhadores a entenderem a importância da segurança no trabalho. Isso envolve educar sobre o uso correto dos equipamentos de proteção, a importância de seguir regras de segurança, entre outros aspectos.
Integração: É uma ótima oportunidade para promover o trabalho em equipe e a integração entre os colegas de trabalho. Isso ajuda a criar um ambiente mais saudável e colaborativo.
Em resumo, a SIPAT é uma semana especial dedicada à segurança e ao bem-estar dos trabalhadores dentro das empresas. Embora não seja obrigatória por lei, é uma prática altamente recomendada para garantir a segurança e promover a saúde no ambiente de trabalho.
Cultura de segurança é a soma de todas as ações, que coletivamente tomamos para melhorarmos nosso ambiente de trabalho.
A cultura de segurança acontece quando todos os envolvidos num projeto, estão conscientes da necessidade de tratar os riscos, sejam eles quais forem.
Assim, podemos afirmar que a cultura de segurança, está além do chão de fábrica. Ela é o envolvimento da gerência em garantir recursos, do setor de segurança para monitorar os índices de referência de segurança, da chefia que somente estabelece prazos e metas alcançáveis, por exemplo. E por fim o comprometimento de toda equipe em cumprir o que é estabelecido coletivamente para melhorar o ambiente de trabalho.
Assim listamos aqui algumas medidas que achamos importante para melhorar nossa cultura de segurança.
1 – Percepção de Riscos e a cultura de segurança
Aguce seus sentidos e encontre os riscos a sua volta
Os números alarmantes de acidente de trabalho, muitos deles podendo ser evitado, trás a preocupação para o setor de segurança de trabalho para criar uma cultura de segurança, sobretudo capaz de incentivar o exercício da percepção de riscos.
O perigo é qualquer situação capaz de causar algum tipo de perda, seja material ou humano.
Os perigos e riscos são inerentes ao trabalho. Toda atividade laboral tem seus riscos.
Assim, sendo o perigo uma situação capaz de mudar a realidade negativamente sobre todos os envolvidos na atividade é nosso papel como prevencionista seguir à risca todas as recomendações de segurança.
Dessa forma, as recomendações de segurança que nos garante um retorno para nosso lar de forma segura. Uma maneira de evitar os acidentes é seguir as recomendações das NR, norma regulamentadora, do Ministério do Trabalho, por exemplo.
Seguindo a legislação e suas recomendações e fazendo uma boa análise de risco temos um ambiente de trabalho seguro.
O que é a percepção de riscos?
A percepção de risco é a capacidade de enxergar o perigo por meio dos sentidos, tato, visão, audição, olfato e paladar, por exemplo.
A percepção de risco é muita das vezes instintiva ao ser humano. Mas em alguns casos temos que praticar a cultura de segurança para termos consciência do risco. Pois para muitos, o risco pode ser irrelevante, quando para outros o mesmo risco ser significativo.
O objetivo é fazer com que todos os riscos sejam levados em consideração para realização segura do trabalho.
A percepção de risco deve ser trabalhada e incentivada no ambiente de trabalho.
Segurança no trabalho e a percepção de risco
É importante conhecer todas as ameaças que temos no trabalho e consolidar a importância da cultura de segurança entre os trabalhadores. Dessa forma, temos que analisar e garantir que todo processo perigoso seja abordado e anulado, seja utilizando EPI ou criando novas condições para realização do trabalho.
Dessa forma apresentamos alguns passos importante para gerarmos uma cultura de segurança cada vez mais abrangente.
Passos a seguir:
PARE – Retire se sua cabeça o pensamento automático, “sempre fiz assim…”, “Sempre deu certo…”.
Seja proativo e garanta a sua segurança e dos demais envolvidos.
PENSE – Toda atividade precisa de planejamento, verifique os riscos à sua volta, verifique o ambiente. Faça sua atividade sempre consciente, e peça ajuda caso precise.
PREVINA-SE – Seja sempre um prevencionista, haja com cuidado nas atividades laborais, seja cauteloso ao realizar sua atividade, sem pressa.
ANALISE O RISCO – Indiferente da sua experiência, analise o risco, nunca pense que será fácil e que não precisa se preocupar. A segurança no trabalho requer disciplina.
PROSSIGA – Após ter certeza que está tudo bem, e que todos os riscos foram verificados e anulados é que se deve prosseguir com a atividade.
Por que aumentar a percepção de riscos é importante para cultura de segurança?
Como dissemos anteriormente, a percepção de risco é diferente para cada pessoa, isso por que cada um tem uma forma diferente de enxergar a mesma coisa.
Por isso a cultura de segurança precisa de incentivo e motivação.
Aprimorar a percepção de riscos, requer exercício diário. Em todos os lugares e ambientes, devemos ter essa prática para aumentar a nossa percepção. Um simples passeio numa rua movimentada nos deparamos com os riscos, mas nem sempre tomamos consciência deles. Vemos mas não nos preocupamos. Isso quer dizer que temos que melhorar a nossa cultura de segurança.
Uma vez que vemos um risco e não nos preocupamos, significa que estamos dispostos a encará-lo, nos submeter a ele.
Dentro da cultura de segurança, uma vez que percebemos os risco, temos que de imediato, criar condições para anular tal perigo. Pois só assim garantimos um ambiente de trabalho seguro.
Os acidentes acontecem, algumas vezes por não darmos a devida importância ao risco. Prestar atenção ao risco não é o suficiente, precisamos agir e neutralizar.
Mais que perceber, agir e neutralizar, precisamos envolver a equipe, verificar as condições gerais seja de ferramentas, EPI, e atenção a cada momento. E principalmente as mudanças no ambiente que podem impactar as condições no trabalho.
Seja um prevencionista!
2 – Campanhas de segurança como forma de melhorar nossa cultura prevencionista
Sempre conversamos com nossa equipe a importância de termos um debate franco sobre segurança. Para isso as campanhas de segurança é uma ótima ferramenta para melhorarmos nossa cultura prevencionista.
Também apostamos no treinamento introdutório e cursos de montagem de andaime, principalmente.
Sempre busque temas relevantes para sua atividade, envolva a equipe, utilize material didático de fácil compreensão.
Abaixo algumas dicas de temas de campanha que utilizamos:
Além de tudo que dissemos até aqui, é importante ficarmos atentos aos desvios. Todas as anomalias e incidentes precisam de tratamento imediato.
A cultura de segurança requer atenção da parte da gestão e envolvimento de todos. A cada sinal, por mais insignificante que seja precisamos tratar de imediato e com bastante dedicação.
Isso implica dizer, que precisamos acompanhar o dia a dia no chão de fábrica e colher informações relevante para aprimorarmos nossa atenção às falhas e aos processos de forma geral, por exemplo.
A cada novo sinal, seja de conduta comportamental, seja de organização, aparecimento de novos riscos é preciso nos mover para promover um ambiente cada vez melhor no trabalho.
Os Equipamento de Proteção IndividualEPI’s são quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade. (fonte: EPI)
Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos simultâneos.
Só é dispensável o uso de EPI quando for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade. Além disso o seu fornecimento deve ser gratuito por parte da empresa.
Equipamento de Proteção individual: Garantir a saúde e integridade do trabalhador.
O uso do Equipamento de proteção individual, o EPI, é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador, evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. Dessa forma, o uso do EPI se torna obrigatório.
Além disso, o EPI também é usado para garantir que o profissional não seja exposto a doenças ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida dos profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho.
Para que uma empresa possa conhecer todos os equipamentos de proteção individual que devem ser fornecidos aos seus funcionários, é necessário elaborar um estudo dos riscos ocupacionais.
Esse tipo de trabalho facilita a identificação dos perigos dentro de uma planta industrial, por exemplo, e ajuda a empresa a reduzi-los ou neutralizá-los. Veja sobre acidente zero aqui
Importância do Equipamento de Proteção Individual
O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador, por exemplo. Além disso o uso dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma técnica chamada NR 6, que estabelece que os EPI’s sejam fornecidos de forma gratuita ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa. É obrigação dos supervisores e da empresa garantir que os profissionais façam o uso adequado dos equipamentos de proteção individual, mas também, o cuidado, guarda e conservação é obrigação do trabalhador. Os EPIs devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas as determinações da organização.
Proteção da cabeça
Capacete aba frontal e Capacete aba total: usados para proteger a cabeça contra impactos causados em quedas ou projeção de objetos. Também previne queimaduras, choques e protege dos raios solares;
Proteção dos olhos e face
Óculos de segurança com lente incolor ou com lente de tonalidade escura: usados para proteger os olhos em ambientes que oferecem risco de impacto mecânico, partículas projetadas e raios ultravioletas.
Proteção dos ouvidos
Protetor auditivo (ou protetor auricular) tipo concha ou de inserção (plug): protegem os ouvidos contra ruídos muito altos ou excessivos.
Respirador purificador de ar (descartável), Respirador purificador de ar (com filtro) ou respirador de adução de ar (máscara autônoma): protegem as vias respiratórias.
Proteção dos membros superiores
Os principais tipos de luvas são:
Isolante de borracha: confere proteção à mãos e braços contra choques em situações em que o trabalhador entra em contato com circuitos elétricos energizados; Raspa e vaqueta (também chamada de mista): protege mãos e braços contra materiais abrasivos e escoriantes; Vaqueta: protege mãos e punhos contra materiais abrasivos e escoriantes; Borracha nitrílica: protege mãos e punhos contra produtos químicos e biológicos; PVC: protege mãos e punhos em recipientes que contenham produtos como óleo, graxa, solvente e ascarel.
Botas de couro (de cano médio e de cano longo): as de cano médio protegem pés e pernas contra torções, escoriações, derrapagens e umidade; as de cano longo protegem pés e pernas contra animais peçonhentos, bem como torções, escoriações, derrapagens e umidade; Botas de borracha (cano longo): protegem os pés e as pernas da umidade, possíveis derrapagens e ação de produtos químicos; Perneira de segurança: usada para proteger as pernas contra qualquer objeto cortante e contra o ataque de animais peçonhentos.
uso correto dos EPI’s e seus benefícios
O uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é fundamental para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores em diversos setores. Os EPIs são dispositivos ou acessórios que têm como principal objetivo minimizar os riscos ocupacionais e proteger os colaboradores de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
Aqui estão alguns pontos essenciais sobre o uso correto dos EPIs e seus benefícios:
Identificação dos Riscos: Antes de iniciar qualquer tarefa, é crucial identificar os riscos potenciais envolvidos. Os EPIs devem ser selecionados com base nas ameaças específicas presentes no ambiente de trabalho.
Fornecimento Adequado: Os empregadores têm a responsabilidade de fornecer EPIs adequados e em boas condições para seus funcionários. Isso inclui treinamento sobre como usá-los corretamente.
Uso Constante: Os EPIs devem ser usados de maneira contínua sempre que houver exposição a riscos. Isso inclui o uso de capacetes, luvas, óculos de proteção, protetores auriculares e outros dispositivos relevantes.
Manutenção e Inspeção Regular: Os trabalhadores devem inspecionar seus EPIs regularmente para garantir que estão em boas condições. Qualquer EPI danificado deve ser substituído imediatamente.
Conforto e Ajuste: Os EPIs devem ser confortáveis e ajustados corretamente ao corpo do trabalhador para garantir a eficácia e o uso adequado.
Educação e Treinamento: Os empregadores devem fornecer treinamento adequado sobre o uso correto dos EPIs, bem como os perigos associados a tarefas específicas.
Os benefícios do uso correto dos EPIs são numerosos:
Prevenção de Acidentes: Os EPIs reduzem significativamente o risco de acidentes no local de trabalho, o que protege a integridade física dos trabalhadores.
Redução de Doenças Ocupacionais: EPIs adequados também podem prevenir doenças ocupacionais, como perda auditiva, doenças respiratórias e lesões cutâneas.
Conformidade Legal: O uso correto dos EPIs é frequentemente exigido por regulamentos e leis trabalhistas, garantindo que as empresas estejam em conformidade e evitem penalidades.
Ambiente de Trabalho Mais Seguro: Quando todos os funcionários utilizam os EPIs apropriados, cria-se um ambiente de trabalho mais seguro e consciente.
Moral e Produtividade: Os trabalhadores se sentem valorizados e seguros quando a empresa fornece EPIs adequados, o que pode aumentar a moral e a produtividade.
Campanhas de segurança: Equipamento de proteção individual
A Montand realiza diversas campanhas de segurança em todas suas obras com o objetivo de melhorar continuamente e positivamente seus índices de segurança.
Essa campanha, de uso correto de equipamento de proteção individual, e demais campanhas de segurança e saúde, é realizada com apresentação de material gráfico e demais materiais didáticos de forma a simplificar e facilitar o entendimento do conteúdo na prática e de acordo com a realidade de cada colaborador.
Trabalho em altura é uma atividade que requer atenção e cuidados especiais para garantir a segurança do trabalhador. Seja em construções, manutenção de prédios ou instalações elétricas, é fundamental seguir as normas de segurança para evitar acidentes.
Ao realizar um trabalho em altura, é importante ter um bom planejamento e preparo, incluindo o uso de equipamentos de segurança adequados, como cintos de segurança, capacetes e luvas. Além disso, é necessário garantir a estabilidade e a sustentação da estrutura onde o trabalho será realizado.
Os riscos envolvidos em trabalhos em altura são altos, e acidentes podem resultar em ferimentos graves e até morte. Por isso, é importante que empresas e trabalhadores estejam cientes dos riscos e tomem as medidas necessárias para prevenir acidentes.
No Brasil, existem diversas normas regulamentadoras que, a norma que regulamenta o trabalho em altura é a NR-35. Essa norma estabelece requisitos mínimos de segurança para o trabalho em altura e deve ser seguida por todas as empresas e trabalhadores envolvidos.
Se você está buscando uma empresa especializada em trabalho em altura, é importante procurar por aquelas que seguem as normas regulamentadoras e possuem profissionais qualificados e experientes. Uma empresa confiável também deve possuir equipamentos de segurança de alta qualidade e garantir a realização de treinamentos periódicos para seus funcionários.
Em resumo, o trabalho em altura exige cuidados especiais e atenção aos detalhes para garantir a segurança do trabalhador. Seguir as normas regulamentadoras e contar com uma empresa especializada e confiável é fundamental para evitar acidentes e garantir um trabalho bem executado.
1 – Trabalho em altura requer Planejamento
Nesse artigo apresentamos cinco dicas de segurança do trabalho para trabalho em altura.
Em primeiro lugar, a NR 35 (Norma Regulamentadora 35) veio estabelecendo instruções quanto ao planejamento no trabalho em altura.
O item 35.4.1, diz que o trabalhador que fará o trabalho em altura estará capacitado e autorizado.
E acima de tudo, mantenha na credencial as aptidões que o trabalhador está autorizado a executar.
Além disso, é imprescindível que tenha em sua credencial a permissão para trabalho em altura. E a todo momento, essa credencial deverá estar com o trabalhador.
Do mesmo modo que essa credencial esteja com o executante de trabalho em altura, acompanhe a data de vencimento de cada treinamento.
No item 35.4.1.1 diz que, além das aptidões, treinamentos e demais cuidados é necessário que o trabalhador seja avaliado pela medicina do trabalho, e que em seu ASO tenha registrado essa aptidão.
Portanto, com esses cuidados citados nos parágrafos anteriores verifique ainda:
A análise de risco deve ser confeccionada pensando nos riscos existentes, e com a participação de toda equipe.
Temos que ter em mente que essa análise é uma ferramenta que fará sentido se pensada de forma coletiva.
Além disso, arquive sua Análise de risco para futura consulta.
Quando o trabalho em altura, for uma execução não rotineira, é preciso haver a permissão de trabalho. Nesse caso, peça o responsável pela área que assine a PT (Permissão de Trabalho).
Itens a contemplar na PT:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
Mantendo toda essa documentação em dias, fazer a inspeção nos EPI’s antes de iniciar as atividades é importantíssimo.
Além disso, é uma boa prática manter toda inspeção arquivada e acompanhar a vida útil de cada equipamento.
No caso do cinto de segurança, avalie bem as condições dos talabartes (duplo) e do cinto propriamente dito.
Observando possíveis cortes, desfiamento do tecido e qualquer avaria é preciso fazer o descarte e troca do mesmo, afinal, o cinto é o principal EPI do trabalho em altura!
E a todo momento é necessário estar atracado com os dois talabartes ao mesmo tempo. Desatracando um somente para mudança de local de ancoragem.
2 – Sinalizar e isolar o local de trabalho, antes do início das atividades.
Isolamento e sinalização da área de execução do trabalho! Tanto o isolamento quanto a sinalização deverá ser feito antes de iniciar as atividades. Em outras palavras, jamais inicie uma atividade em altura, sem isolar todo perímetro.
Tanto o isolamento quanto a sinalização da área de trabalho, evita possíveis acidentes e mantém aqueles que não estejam envolvidos na execução longe de risco desnecessário, por exemplo.
O isolamento pode ser o diferencial em caso de queda acidental de ferramentas ou demais objetos. Ele garante que o acesso ao local de trabalho seja o mínimo de pessoas, conferindo assim mais segurança no ambiente de trabalho.
3 – Uso de EPI e EPC indicado = mais segurança em trabalho em altura
Conforme dito no sub título acima, usar EPI e EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) corretamente não é tudo e nem garantia total de zero acidente, mas podemos afirmar que é mais segurança.
A segurança plena, se é que podemos dizer assim, será alcançada seguindo todas as medidas estabelecida em norma, colocando em prática todos os cuidados listados nas análises de risco, por exemplo, e é claro, sendo cuidadoso com o uso de EPC e EPI.
Portanto na execução de trabalho em altura temos que ter um cuidado especial quanto ao uso de EPI e EPC.
Inspeção e cuidado e conservação
Os equipamentos de proteção de uso individual e de uso coletivo precisam passar por inspeção, conforme falamos antes e deve-se orientar o uso correto desses equipamentos.
No caso do cinto de segurança, um bom ajuste do equipamento ao corpo, inspeção visual de seus componentes, local de ancoragem, por exemplo, são boas práticas que devemos ter no dia a dia.
O mesmo vale para plataforma elevatória, plataformas fixas, escadas de acesso, guarda corpo, etc. Esses itens precisam ser inspecionados e mantidos em boas condições de uso.
Antes de iniciar atividade em altura, verifique as condições e certifique-se de estar utilizando todos os EPI’s necessários.
Não é objetivo desse artigo listar todos os EPI’s (uma vez que isso deverá constar em sua Análise de Risco), mas alertar sobre seu uso correto.
4 – Treinamento para trabalho em altura e outras atividades
Obedecendo tudo que foi dito antes, treine seu pessoal conforme NR 06, sobre uso correto de EPI. Faça uso de campanhas de segurança, DDS especial com o tema.
Aqui na Montand acreditamos que uma boa campanha de segurança, aliada com o um bom DDS faz toda diferença nos resultados positivos e índices de segurança.
E não somente a NR 06, mas as demais normas que se fazem necessário para cada atividade.
A norma 35 estabelece a necessidade de treinamento para realização do trabalho em altura. Isso implica dizer que toda atividade caracterizada como trabalho altura, seja executado por pessoal treinado.
O treinamento por sua vez deve ser teórico e prático, tendo como tempo mínimo de duração de 08 (oito) horas. Item 35.3.2
E o conteúdo pragmático do treinamento para trabalho em altura deve conter
a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) análise de risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.
Ainda sobre treinamento, é importante dizer que, demais treinamentos que envolvam a atividade específica deverão estar em dias, ou seja, é preciso ficar atento no que será executado e se essa atividade requer treinamento específico.
Além do treinamento de cada função a ser executada conforme NR 18.
5 – Inspeção em andaime
Por último vamos falar de nossa especialidade: Empresa de montagem de andaime. Tendo em vista que a maioria das atividades em altura são realizadas com o apoio do andaime, aqui falaremos dele, porém essa dica vale para outros dispositivos de acesso, como por exemplo: plataforma elevatória, plataforma fixa, balancinho, e demais itens de acesso.
Para inspecionar o andaime verifique os tópicos abaixo:
O andaime está de acordo com o que foi solicitado;
Ele permite o acesso completo ao local da atividade final;
Se a base está nivelada;
Se está presente a base fixa ou ajustável;
O andaime deixa livre as escadas, rota de fuga, dispositivos de segurança, como extintores ou chave de emergência, por exemplo;
Está longe da rede elétrica, ou a mesma se encontra bloqueada;
Está longe de equipamento móvel ou se o mesmo está bloqueado;
Trabalhar em altura pode ser uma tarefa desafiadora e perigosa, por isso, é fundamental considerar as condições impeditivas que podem afetar a segurança dos trabalhadores. Veja abaixo algumas das condições que podem impedir alguém de realizar atividades em altura de forma segura.
Hipertensão Arterial não controlada: A hipertensão arterial não controlada pode aumentar o risco de problemas de saúde ao trabalhar em altura, devido à pressão arterial elevada. É importante que os trabalhadores mantenham sua pressão arterial sob controle antes de realizar qualquer trabalho em altura.
Epilepsia: A epilepsia é uma condição que pode causar convulsões inesperadas. Trabalhar em altura requer concentração e equilíbrio, o que pode ser afetado por convulsões. Portanto, pessoas com epilepsia não devem realizar atividades em altura.
Labirintite Crônica: A labirintite crônica afeta o equilíbrio e pode causar tonturas frequentes. Isso torna o trabalho em altura extremamente arriscado, já que o equilíbrio é essencial para a segurança.
Doenças Psiquiátricas (tranquilizantes ou antidepressivos): Algumas doenças psiquiátricas podem exigir o uso de medicamentos que afetam a concentração e o julgamento. Trabalhar em altura requer atenção total, portanto, o uso de medicamentos que afetam essas habilidades pode ser proibitivo.
Deficiências Visuais e Auditivas acentuadas: A capacidade de ver e ouvir adequadamente é crucial para a segurança ao trabalhar em altura. Deficiências visuais ou auditivas acentuadas podem aumentar significativamente os riscos envolvidos.
Qualquer doença que possibilite a perda de consciência repentina ou desequilíbrio: Qualquer condição médica que possa levar a perda de consciência repentina ou desequilíbrio, como diabetes não controlada, deve ser considerada como uma condição impeditiva para o trabalho em altura.
Condições meteorológicas adversas: Condições meteorológicas adversas, como ventos fortes, chuva intensa ou neve, podem tornar o trabalho em altura extremamente perigoso. Nestas condições, é melhor adiar o trabalho até que as condições melhorem. Faça uso do direito de recusa!
Uso de drogas psicoativas: O uso de drogas psicoativas, que afetam a mente e a coordenação, é estritamente desaconselhado ao trabalhar em altura. Essas substâncias podem comprometer a segurança do trabalhador e de seus colegas.
Garantir a segurança no trabalho em altura é fundamental, e identificar e respeitar as condições impeditivas é uma parte essencial desse processo. Antes de realizar qualquer trabalho em altura, é importante fazer uma avaliação médica completa e considerar todas as condições que possam afetar a segurança do trabalhador e das pessoas ao seu redor.
Conclusão
Os cuidados que devemos ter na atividade que envolva trabalho em altura são:
Planejamento: aqui envolve toda parte de pensar a atividade em si, os riscos inerentes ao trabalho final e da atividade em altura;
Isolamento e sinalização da área: basicamente fechar todo perímetro que será executado o serviço, impedindo assim o acesso não autorizado de quem não está envolvido na atividade em altura.
E a sinalização para avisar o tipo de atividade está sendo realizado, tipos de risco etc;
Uso correto de EPI e EPC: inspeção e principalmente conscientização quanto ao uso correto;
Treinamento: acreditamos que essa é a base de um excelente índice de segurança;
E por fim, inspeção no dispositivo principal de acesso: o andaime!
Para mais orçamentos entre em contato conosco (31) 3822 6344 (Whatsapp) ou pelo formulário abaixo
Onde há trabalho em altura, é preciso andaime. Com isso, podemos afirmar, que toda planta industrial que tenha minimamente trabalho em altura, requer a utilização de tecnologia de acesso para dar segurança a seus colaboradores.
Como Contratar andaime? As empresas que necessitam de andaime, tanto para área industrial, ou para fora desse contexto, devem tomar certos cuidados para contratação, mas aqui vamos focar na questão industrial. Que é nosso principal objetivo.
Na NR-35 (norma 35) está regulamentado o planejamento necessário à execução das atividades que envolvam o trabalho em altura, a organização e execução das atividades de forma a minimizar os riscos e garantir a saúde e segurança dos trabalhadores.
Pois bem o que diz a norma 35 então?
Considera trabalho em altura aquele com risco de queda e que seja de altura superior a 2,00 m acima do nível inferior. (35.1.2);
O trabalhador habilitado ao trabalho em altura é aquele que teve treinamento de no mínimo 8 horas (35.3.2);
Deve haver treinamento bienal para o trabalhador que executa serviço em altura e nesse caso o conteúdo pragmático deve ser de acordo com o item 35.3.3.2;
É preciso ter a permissão de trabalho que contenha todas as medidas de controle e prevenção de acidente (35.4.7.1) nas atividades que forem executadas em altura superior a 2 metros.
A principal obrigação do empregador prevista na NR 35 é de implementar em sua empresa a gestão do trabalho em altura. Envolvendo o planejamento, a organização e a adoção de medidas técnicas para evitar a ocorrência ou minimizar as consequências das quedas de altura. Essa gestão envolve, além das medidas técnicas, como a análise de risco da atividade, a implementação de um programa de capacitação. Já por parte dos trabalhadores, a principal obrigação é de colaborar com o empregador na aplicação dessas medidas.
Com o empregado fica a responsabilidade de acatar as disposições legais, as normas da empresa (35.2.2) com a finalidade de promover a segurança no trabalho, exercer o direito de recusa quando a atividade apresentar algum risco à sua segurança e saúde, zelar pela sua segurança e dos demais em seu ambiente de trabalho.
Com isso a relação de trabalho ganha um mecanismo a mais para evitar e ajudar no desenvolvimento de um ambiente seguro pra todos.
Andaime é uma estrutura provisória montada para acessar locais onde, sem ele seria difícil ou impossível.
A principal função dessa estrutura, sobretudo, é fornecer segurança e conforto aos que irão executar atividades em altura, ou locais de difícil acesso.
O andaime tem uma importância muito grande na área industrial. Em primeiro lugar, todo trabalho em altura deve ser feito de forma que evite a exposição ao risco.
Frequentemente algumas pessoas fazem as mesmas perguntas sobre andaime, o que nos leva a desenvolver esse artigo pra facilitar de algum modo e esclarecer as dúvidas de muitos.
Perguntas frequentes sobre andaime:
Qual o peso que um andaime suporta?
Depende, cada caso é um caso, pra responder essa pergunta teríamos que perguntar: Qual estrutura? Somente com essa resposta poderíamos responder ao peso que ele suporta.
Ainda assim, diante de projeto, o andaime preparado de forma a suportar de acordo com o que foi projeto.
O pau de carga, por exemplo, é uma estrutura feita com andaime, que é capaz de suportar uma grande quantidade de peso.
O que é pau de carga de andaime?
O termo pau de carga pode se referir a diferentes coisas, dependendo do contexto. Pode ser uma expressão coloquial em algumas regiões para se referir a uma vara ou bastão utilizado para carregar objetos pesados, como uma espécie de alavanca improvisada. Também pode ser usado para descrever um tipo de equipamento de carga ou guindaste utilizado em construção ou transporte de cargas pesadas. Se você tiver um contexto específico em mente, por favor, forneça mais informações para uma resposta mais precisa.
O pau de carga em um contexto de andaime se refere a uma estrutura feita de equipamento de andaime que é usada para suportar alguma peça e distribuir o peso de forma segura. É importante dizer que é preciso do projeto para montar o pau de carga e seguir as recomendações sobre carga suspensa (içamento de carga).
Qualquer pessoa pode montar andaime?
Em primeiro lugar, a pessoa deve ser habilitada para trabalho em altura.
A norma 35 diz que a pessoa habilitada passará por um treinamento de no mínimo oito horas, esse treinamento é válido por dois anos, e o profissional deve estar apto (Atestado Saúde Ocupacional) para trabalho em altura, por exemplo.
Logo, não é qualquer pessoa que pode montar, ela deve estar preparada e bem treinada para o tal.
Qual altura máxima um andaime pode ter?
Não há altura máxima (para tubo e abraçadeira), desde que projetado e calculado com segurança.
Em alguns casos existe determinação quanto ao travamento, exemplo: andaime sem travamento em estrutura firme só pode ser montado com altura menor a quatro vezes a menor dimensão da base, mas estando travado essa altura pode ir além.
Rodízio (rodinha) é seguro?
Sim. Desde que obedeça a alguns princípios de segurança:
Não movimentar o andaime com pessoas e ou carga por cima;
Os rodízios devem possuir sistema de trava.
Posso montar um andaime onde não é nivelado? Qual indicação nesse caso?
Pode sim! Desde que obedeça alguns princípios, a plataforma de trabalho deve estar nivelada, por exemplo.
Se o equipamento utilizado for andaime multidirecional (saiba mais aqui) é preciso utilizar base regulável, por exemplo. A base regulável nivela a estrutura indiferente do terreno.
Agora, se for utilizado tubo equipado não precisa de placa de base regulável, pois o tubo equipado possui uma versatilidade muito boa e o nivelamento é feito na altura que se prende as peças na estrutura.
Qual altura ideal do guarda corpo?
A norma estabelece que o guarda corpo deve ser de 1,20 metros (um metro e vinte centímetros). Com o primeiro tubo a 70 cm e o segundo acima desse em 50 cm. Perfazendo um total de 1,20 m.
Quando um andaime está seguro para usar?
Normalmente, nos fazem muito essa pergunta: quando um andaime está pronto pra uso?
Primeiro devemos olhar alguns itens, o mais importante deles é se a empresa de andaime autorizou o uso sinalizando com a placa verde e check list de andaime.
Sendo assim, o andaime deve estar com a placa de andaime liberado.
Itens que devem ser levado em consideração para a inspeção do andaime:
Placa de base fixa ou ajustável quando andaime simplesmente apoiados;
Forração ou piso de trabalho que deve ser completa e totalmente segura;
Travamento do andaime bem como se as diagonais estão conforme projeto;
Rodapé para impedir queda de material em todo perímetro do andaime.
Nesse caso precisamos entender o motivo do andaime não estar liberado e procurar adequá-lo para autorizar o uso.
Um andaime pode estar interditado por vários. É importante, quando se tratar de andaime interditado fazer a comunicação, seja através da placa vermelha, ou algum aviso que esteja o mais próximo do acesso do mesmo.
A interdição de um andaime pode estar atendendo pedido do pessoal responsável pela segurança ou mesmo o planejamento da obra.
Sendo assim, o mais indicado é entrar em contato com os responsáveis pelo andaime, procurar saber o motivo da interdição, e de imediato fazer as adequações necessárias.
ART de andaime, quando cobrar?
Essa é uma dúvida que sempre é apresentada. ART é o documento emitido pelo responsável técnico da empresa através dos órgãos que fiscalizam a função do engenheiro CREA/CONFEA.
E em todos os casos é necessário apresentar a ART, Anotação do Responsabilidade Técnica.
É importante a apresentação desse documento para a realização da obra.
Andaime balanceado é seguro?
Sim! Desde que siga todas as recomendações legais, o balancim é totalmente seguro.
Um dos principais cuidados que se deve tomar é a confecção de uma estrutura que seja conforme representada em projetos.
Antes de mais nada vamos definir o que é um balancim. Um balancim é um tipo de estrutura que se projeta em parte ou no total para fora da estrutura principal onde está montando o acesso.
Em outras palavras um balancim normalmente se projeta para fora da estrutura ou prédio e normalmente segue sua montagem de cima para baixo. Dai esse nome de balanço, ou andaime em balanço.
Quais os tipos de andaime que existem
Existe diversos tipos de andaime que se adequam às mais variadas condições e necessidades. O andaime tubo equipado, por exemplo, é o mais comum na manutenção industrial.
Andaime multidirecional é outro tipo de andaime bem utilizado.
Podemos destacar os tipos de andaimes como:
Tubo equipado, que são tubos interligados por acessórios, como abraçadeiras, luvas, placas de base, arcos de proteção, etc;
Multidirecional, são peças que se encaixam através de garras de encaixe, são bem versáteis;
andaime de quadro, o mais simples de montar, e é muito utilizado em pequenos reparos domésticos, principalmente;
Fachadeiros, podem ser das mais variadas formas, sendo muito utilizado em fachadas de prédio;
Andaime de madeira, porém esses tem a sua utilização restrita pelas normas brasileiras e não devem ser aplicados em diversas situações. Sendo proibido em diversas áreas industriais.
Quanto tempo posso usar um andaime antes de precisar trocá-lo?
O tempo de uso de um andaime pode variar de acordo com o tipo e a marca, bem como com as condições de uso. É importante seguir as recomendações do fabricante e verificar regularmente a integridade e segurança do andaime. Aqui na Montand, por exemplo, nós inspecionamos os andaimes montados a cada 07 dias para garantir a qualidade e segurança de nossos clientes.
Quem pode montar andaime?
A montagem de andaimes deve ser realizada por profissionais qualificados e capacitados para essa atividade, como os montadores de andaimes as habilidades necessárias para executar a tarefa com segurança.
De acordo com a norma regulamentadora NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego, os profissionais que podem montar andaimes devem ter recebido capacitação específica para essa atividade, incluindo conhecimentos sobre as técnicas de montagem, uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e medidas de prevenção de acidentes.
Além disso, é importante que esses profissionais tenham conhecimento sobre as normas de segurança, as características dos diferentes tipos de andaimes e as condições de trabalho que podem afetar a montagem e desmontagem dos equipamentos.
Onde fazer curso de montagem de andaime?
Somos especialista em soluções para trabalho em altura promovendo acesso seguro através de andaime. Entre os serviços oferecidos, destaca-se o curso de montagem de andaime, que visa capacitar os trabalhadores para realizar essa atividade com segurança e eficiência.
O curso é destinado às empresas que desejam capacitar seus funcionários para trabalhar com andaimes, garantindo que eles possuam as habilidades necessárias para montar e desmontar os equipamentos de forma adequada e segura.
Os participantes do curso irão aprender sobre as técnicas de montagem, os tipos de andaimes, os equipamentos de proteção individual necessários e as medidas de segurança para prevenir acidentes durante o trabalho.
Os instrutores da Montand são profissionais qualificados e experientes, com amplo conhecimento sobre as normas regulamentadoras e as boas práticas para trabalhos em altura. Além disso, a empresa oferece equipamentos de qualidade para uso durante o curso, garantindo a segurança dos participantes.
Após a conclusão do curso, os trabalhadores estarão aptos a realizar a montagem de andaimes com segurança e eficiência, o que contribui para a redução de acidentes e a melhoria da qualidade do trabalho realizado. Dessa forma, as empresas que investem na capacitação de seus funcionários demonstram comprometimento com a segurança e a qualidade do trabalho, além de atender às normas regulamentadoras.
O curso de montagem de andaime oferecido pela Montand também pode ser ministrado para pessoas que não possuem nenhum conhecimento prévio sobre a atividade. O objetivo é capacitar esses indivíduos para que possam realizar o trabalho com segurança e eficiência, adquirindo as habilidades necessárias para a montagem e desmontagem dos equipamentos. Os instrutores são experientes e possuem metodologias de ensino que visam ensinar desde as técnicas básicas até as mais avançadas, além de abordar as normas regulamentadoras e os equipamentos de proteção individual. Dessa forma, o curso é uma ótima oportunidade para pessoas que desejam ingressar nessa área e para empresas que precisam capacitar seus funcionários.
Como funciona o andaime?
A principal função do andaime é permitir acesso seguro e conveniente a áreas mais altas e de difícil alcance. Os andaimes podem variar em termos de tamanho, forma e material de construção, mas geralmente seguem alguns princípios básicos de funcionamento:
Componentes: O andaime é composto por diferentes elementos, incluindo tubos, braçadeiras, tábuas de plataforma e diagonais. Esses componentes se encaixam para formar a estrutura do andaime.
Montagem: O andaime é montado em seções, geralmente empilhadas verticalmente, para alcançar a altura desejada. Os tubos são usados como pilares verticais e também como vigas horizontais para sustentar as tábuas de plataforma onde os trabalhadores podem ficar. As braçadeiras são usadas para conectar os tubos de maneira segura.
Estabilidade: A estabilidade é um fator crítico no funcionamento do andaime. Os andaimes devem ser montados corretamente e de acordo com as especificações do fabricante para garantir que sejam estáveis e seguros. Contrapesos ou amarrações podem ser usados para melhorar a estabilidade.
Acesso: O andaime permite o acesso a áreas elevadas. À medida que a construção avança, os trabalhadores podem subir ou descer o andaime para acessar diferentes partes do projeto.
Segurança: A segurança é fundamental ao trabalhar com andaimes. Os trabalhadores devem usar equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, como capacetes e cintos de segurança, e seguir as práticas de segurança estabelecidas para minimizar riscos de acidentes.
Desmontagem: Uma vez que o trabalho é concluído em uma determinada área ou altura, o andaime pode ser desmontado seletivamente, removendo as seções de cima para baixo com segurança.
É importante destacar que os andaimes devem ser projetados, montados, inspecionados e desmontados por profissionais treinados e qualificados para garantir a segurança dos trabalhadores e a eficiência do processo construtivo. O uso adequado e seguro dos andaimes é essencial para evitar acidentes e lesões graves no canteiro de obras.
O que um andaime deve ter?
Um andaime seguro e funcional deve atender a uma série de requisitos para garantir a segurança dos trabalhadores e facilitar o acesso ao local de trabalho. Abaixo estão alguns elementos importantes que um andaime deve ter:
Estabilidade: O andaime deve ser projetado e montado de forma estável, de modo a suportar o peso dos trabalhadores, ferramentas e materiais sem balançar ou ceder excessivamente.
Capacidade de carga: O andaime deve ser dimensionado para suportar a carga prevista, incluindo o peso dos trabalhadores, materiais e ferramentas. A capacidade de carga deve ser claramente especificada e respeitada.
Superfície nivelada: A base do andaime deve ser instalada em uma superfície nivelada e sólida para garantir sua estabilidade e evitar inclinações indesejadas.
Acesso seguro: O andaime deve ter escadas ou escadas de acesso que sejam firmemente fixadas e projetadas para permitir que os trabalhadores subam e desçam com segurança.
Guarda-corpos: O andaime deve ser equipado com guarda-corpos em todos os lados abertos, a uma altura adequada, para prevenir quedas acidentais dos trabalhadores.
Plataformas sólidas: As tábuas de plataforma utilizadas no andaime devem ser sólidas, resistentes e antiderrapantes para proporcionar uma superfície segura para os trabalhadores ficarem em pé.
Amarrações e contrapesos: O andaime deve ser amarrado ou estabilizado adequadamente para evitar movimentos indesejados. Além disso, contrapesos podem ser usados para melhorar a estabilidade, especialmente em andaimes suspensos.
Sinalização: É importante que o andaime seja sinalizado com avisos de “Não suba”, “Andaime em uso” ou outras informações relevantes para alertar as pessoas sobre o perigo e a presença de trabalhadores em altura.
Inspeções regulares: O andaime deve ser inspecionado regularmente por um profissional qualificado para verificar se está em boas condições e se todas as medidas de segurança estão sendo seguidas.
Conformidade com regulamentos: O projeto e a montagem do andaime devem estar em conformidade com as regulamentações locais e nacionais de segurança no trabalho e construção.
Em resumo, um andaime seguro deve ser estável, ter capacidade de carga adequada, acesso seguro, guarda-corpos, plataformas sólidas e seguir as normas e regulamentos aplicáveis. A segurança dos trabalhadores deve ser sempre a prioridade máxima ao trabalhar com andaimes.
O que é interferência em andaimes
A interferência em andaimes refere-se à situação em que elementos diversos, como tubulações, motores, vigas e outros equipamentos, podem atrapalhar a montagem adequada de um andaime em um ambiente industrial. Isso ocorre quando esses elementos estão no caminho ou ocupam o espaço onde o andaime precisa ser instalado para permitir o acesso seguro a áreas elevadas.
Para evitar esse problema, é essencial que o andaime seja versátil o suficiente para se adaptar a diferentes situações e contornar essas interferências. Isso pode envolver o uso de componentes ajustáveis, plataformas móveis ou outros recursos que permitam ao montador do andaime encontrar soluções criativas para acomodar esses obstáculos e proporcionar um acesso seguro para trabalhadores que precisam realizar tarefas em altura. A versatilidade do andaime é fundamental para garantir que ele possa ser montado com eficiência e segurança em ambientes industriais com layouts complexos e desafiadores.
Pode montar andaime na chuva?
Montar andaime na chuva pode ser perigoso e não é recomendado. Trabalhar em andaimes durante condições climáticas adversas, como chuva, vento forte ou neve, aumenta significativamente o risco de acidentes e coloca em perigo a segurança dos trabalhadores.
A chuva pode tornar as superfícies do andaime escorregadias, aumentando o risco de quedas.
Além disso, trabalhar em altura já apresenta riscos inerentes, e adicionar condições climáticas desfavoráveis torna a situação ainda mais perigosa. A visibilidade reduzida durante a chuva também pode dificultar a comunicação e a percepção de potenciais perigos.
Por essas razões, é recomendado que os trabalhos com andaimes sejam suspensos em caso de chuva ou outras condições climáticas adversas. O ideal é aguardar até que as condições melhorem e o andaime esteja completamente seco antes de retomar o trabalho para garantir a segurança dos trabalhadores e a integridade do andaime.
Qual a NR de montagem de andaime?
A Montagem de andaime é regulamentada pela NR-18, NR-34 para serviços da construção naval e NBR6494.
Chamamos esse tipo de tubo equipado devido ao fato de possuir diversos acessórios para fazer os acoplamentos e montar toda a estrutura necessária. Nesse caso entra as abraçadeiras fixas e giratórias, placas de base, luvas de conexão, degrau de escada, arcos fechado e aberto, etc.
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Montand: a melhor escolha em andaimes de alta qualidade para sua obra ou projeto
Se você está procurando por andaimes de alta qualidade para sua obra ou projeto, não precisa mais procurar. A Montand é a melhor empresa do mercado quando se trata de fornecer soluções eficientes e seguras em termos de equipamentos para construção civil.
Com anos de experiência e um histórico comprovado de sucesso no setor, a Montand oferece uma ampla variedade de andaimes que atendem às necessidades de construção de qualquer tipo e porte. Desde andaimes tubulares até andaimes fachadeiros, a Montand tem tudo o que você precisa para garantir que sua obra ou projeto seja concluído com segurança e eficiência.
Além disso, a Montand se preocupa com a segurança de seus clientes, por isso seus andaimes são produzidos com materiais de alta qualidade e passam por rigorosos testes de qualidade e segurança. Com a Montand, você pode ter certeza de que estará trabalhando com os melhores equipamentos disponíveis no mercado.
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Ruído na saúde. Você já parou pra pensar nos efeitos do ruído na saúde? O ruído está presente nas grandes cidades e nas indústria e é um risco à saúde, quando não levado a sério.
É impossível pensar nas grandes cidades sem levar em consideração os altos níveis de ruído produzidos por ela. Por isso é importante cuidar da nossa saúde e principalmente em criar um ambiente mais confortável durante o horário de descanso.
Confira aqui os cuidados com os andaimes para que sua obra seja um sucesso! Os andaimes desde sua fabricação a montagem têm que garantir maior eficiência nos canteiros de obras.
A montagem de andaime é um processo essencial em diversas atividades que envolvem construção, manutenção e reparos em edifícios, pontes, viadutos, torres e outras estruturas. O andaime é uma estrutura temporária que serve como plataforma de trabalho e acesso para os trabalhadores, permitindo que eles realizem suas atividades em altura com segurança.
A montagem de andaimes requer conhecimento técnico e habilidade, além de equipamentos e ferramentas adequados. Os profissionais responsáveis pela montagem de andaimes devem seguir normas e regulamentações de segurança, garantindo que a estrutura esteja segura e estável durante o uso.
Existem diferentes tipos de andaimes, cada um com suas características e aplicações específicas. Os andaimes suspensos, por exemplo, são utilizados em atividades de manutenção e limpeza em fachadas de edifícios. Já os andaimes tubulares são ideais para atividades em altura em construções e obras civis e manutenção na indústria.
A escolha do tipo de andaime a ser utilizado depende do tipo de atividade a ser realizada, da altura e da complexidade da estrutura, além de outros fatores como o acesso ao local de trabalho.
A montagem de andaimes é um processo que envolve riscos e, por isso, deve ser realizada por profissionais capacitados e experientes. Além disso, é importante que as empresas responsáveis pela montagem de andaimes possuam os equipamentos e ferramentas necessárias para garantir a segurança dos trabalhadores.
Para quem precisa contratar serviços de montagem de andaimes, é importante buscar por empresas que possuam profissionais capacitados e experientes, além de equipamentos e ferramentas adequados para a realização do trabalho. Além disso, é fundamental que a empresa siga as normas e regulamentações de segurança, garantindo a segurança dos trabalhadores durante a utilização da estrutura.
Veja a seguir as principais recomendações que as normas regulamentadoras falam sobre montagem de andaime.
Na legislação brasileira o andaime é regulamentado por duas principais normas, ou NR, como é conhecida.
Andaime é um item indispensável para a construção civil ou manutenção de plantas industriais de um modo geral. Muita das vezes, é somente pelo andaime é possível acessar alguns equipamentos que estão precisando de reparos.
Andaime é uma estrutura temporária, diferente de plataformas fixas, escadas de acesso, por exemplo.
Uma das vantagens de uso do andaime, além de proporcionar segurança, ele é fundamental para aumentar a produtividade do projeto de forma segura e econômica.
Diante dessa importância no processo construtivo e manutenção, vamos falar das NR’s que tratam andaime no Brasil.
Essa portaria foi aplicado à Norma regulamentadora 18 que trouxe as principais recomendações para montagem de andaime:
Andaime deve ser feito por profissional habilitado (18.12.6)
A montagem e desmontagem de andaime deve ser executada por profissional qualificado e habilitado, tanto com experiência no dia a dia, tanto com treinamento em trabalho em altura, conforme NR-35 (35.3.2).
A montagem de andaime como trabalho em altura deve ser organizado, planejado e precedido de Análise de Risco (35.4.5).
As madeiras utilizadas na forração devem ser seca e sem apresentar nós ou rachaduras (18.15.5).
O piso deve ser totalmente forrado sem apresentar vãos ou algum espaço entre as madeiras (18.15.3).
Andaime móvel só pode ser utilizado em local com superfície plana sendo proibido sua movimentação com pessoas em cima (18.12.17).
Fazer o acesso do andaime de maneira segura (18.12.14) com escadas incorporadas à estrutura do andaime.
Os andaimes em que o piso de trabalho estejam a altura superior a 1,00 metro devem possuir escadas (18.12.14).
É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista com dois talabartes (35.5.3) atracados em altura superior a 2,00 metros (35.1.2).
As ferramentas devem ser exclusivamente manuais e amarradas para impedir queda (18.12.6).
A NR-34 estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção, reparação e desmonte naval.
Além da NR-18, temos também a NR-34 que veio regulamentando a montagem de andaime na indústria naval.
O item 34.11 dessa norma vem trazendo as recomendações sobre montagem de andaime:
Entre as principais recomendações estão:
Dimensionamento dos andaimes devem ser feito por profissional habilitado;
Os andaimes devem ser dimensionados de acordo que suporte com segurança a carga a que estará sujeita;
Fixar os andaimes em estrutura firme;
A estrutura do andaime em balanço deve ser contraventada e ancorada para eliminar oscilações;
Andaimes móveis é proibido para altura superior a seis metros;
A espessura de parede do tubo deverá ser de 3,5 mm;
Para montantes em torres, permitidos somente tubos menores que 4,50 metros, exceto na montagem da base;
Até aqui falamos de duas normas que regulamenta a montagem de andaime. Não podemos nos esquecer que montagem de andaime se trata de trabalho em altura. Sendo assim, os envolvidos na montagem devem estar treinados de acordo com a NR-35.
Temos também a NBR 6494 que estabelece condições exigíveis de segurança dos andaimes quanto à sua condição estrutural, bem como de segurança das pessoas que neles trabalham e transitam.
Cuidados extras após montagem
É importante seguir todas as recomendações das normas ao montar andaime. Tais como:
Identificação do andaime
Placa de Andaime liberado. A placa de liberação do andaime, bem como o check list é preciso estar afixada e visível.
De preferência que esteja na escada de acesso, ou algum lugar bem visível.
Além disso, essa placa de liberação deve ser verde.
Alguns itens que devem conter no check list são: se as placas de base estão em conformidade, os equipamentos estão em perfeito estado de uso, a forração ou tábuas estão perfeitamente colocadas e sem risco para o trabalhador, o rodapé estão em conformidade, guarda corpo etc.
Manutenção do andaime montado
Inspeção regular no andaime montado: é importante, após a montagem, fazer a inspeção no andaime regularmente. E sempre que solicitado. Caso contrário, precisamos colocar uma placa de interdição na cor vermelha até a inspeção e adequação, se for o caso.
Nós recomendamos que a inspeção seja feita a casa sete dias, ou quando solicitado para prevenção de qualquer imprevisto.
Caso o andaime não esteja liberado para uso, recomendamos a retirada do acesso, além da placa vermelha de interdição.
Para andaimes que ficarão montados por tempo prolongado, sugerimos uma verificação constante em todos os componentes e um cuidado especial nos pranchões.
Organização
Manter a área limpa e organizada: após a montagem de Andaime, recolha toda sobra de material, equipamento, telas de isolamento, placas de sinalização, exceto check list e placa de andaime liberado.
Tendo recolhido as sobras, o próximo passo é destinar para o local correto, ou seja, o que deve voltar para o canteiro, vai para o canteiro. E o que for descarte vai para o local apropriado e sempre pensando na coleta seletiva.
Além de seguir esses cuidados, não se esqueça de seguir as demais dicas de segurança: